15. O fato de uma pessoa simplesmente por nascer em uma família Real, e ganhar o direito de ser sustentada e receber inúmeros privilégios, não seria a institucionalização das diferenças sociais, e a negação da democracia?
A Chefia de Estado em uma Monarquia é uma função única, e não deve ser encarada como um favoritismo especial a uma pessoa. Ela é, na verdade, um serviço especial que um indivíduo presta à Nação. O prestígio pessoal adquirido pela função de Monarca deve-se principalmente por ele ser o representante da Nação, e não a sua personalidade particular. Quando morre um monarca, o próximo na sucessão assume imediatamente o seu lugar, porque o indivíduo morre, mas a Nação permanece.
Existe uma rejeição à hereditariedade da Realeza, que não passa de preconceito. Afinal, na república convivemos com um elitismo desenfreado, onde as elites, sem nenhuma figura “acima” delas (ou seja, sem o Monarca) formam as oligarquias, que assumem o papel de casta superior – sem nenhum mérito ou representatividade. Por exemplo, na república velha, o governo era controlado pelas ricas oligarquias dos cafeicultores. As pessoas criticam a hereditariedade da Realeza, e aceitam o elitismo ilegítimo das oligarquias.
Na monarquia, a expressão popular ocorre por meio das eleições parlamentares, que garantem total participação do povo na escolha de seus governantes, e o monarca vem a ser o ponto de equilíbrio,o qual, em sua função de coordenar e combinar as forças, garante o pleno exercício da democracia.
A existência de uma Família Imperial tem um sentido prático: a cultura familiar da Realeza, a formação dos herdeiros, que recebem no dia a dia a vivência necessária para exercer a função de Monarca. Isso inclui regras de comportamento, acompanhamento dos problemas nacionais, respeito à Tradição monárquica, e consciência do papel do Monarca como representante máximo da Pátria.
Pode-se afirmar que o Imperador é o Servidor máximo da Nação, e que sua vida contém muito mais renúncias e sacrifícios do que propriamente privilégios, e que ele não é obrigado, mas aceita cumprir essa missão voluntariamente, por amor à Pátria.
16. Como se daria a volta da Monarquia no Brasil?
Os monarquistas defendem a Restauração por meio de Plebiscito.
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