domingo, 7 de junho de 2009

Perguntas frequentes sobre a monarquia. Continuação.

7. E por quê não uma República Parlamentarista?

Porque Parlamentarismo que funciona, só como Monarquia.
No Parlamentarismo Monárquico, se vota obrigatoriamente em partidos antes de votar em pessoas, o que aumenta a responsabilidade político-partidária. O povo vota no Parlamento, e este elegerá um executivo, que obviamente já nascerá forte e com o apoio do Parlamento. Isto é o fim dos “mensalões”.

As funções de chefia de Estado e de chefia de Governo estão separadas. O Chefe de Governo é o primeiro-ministro, enquanto que a chefia de Estado é exercida pelo Imperador, que não está envolvido com política para poder assumir o cargo.

O parlamentarismo original é monárquico. O surgimento do parlamentarismo republicano, comprometeu um dos pilares do sistema, que é a independência do chefe de Estado.

A República Parlamentarista, se implantada no Brasil, trará em si o perigo de um conflito interno, caso haja um presidente de um partido e um primeiro-ministro de outro partido, de oposição ao presidente. Certamente haveria o cabo-de-guerra entre um presidente eleito com milhões de votos competindo com um primeiro-ministro eleito pelo Parlamento. E isso com certeza aconteceria no Brasil, que tem a tradição personalista. O presidente de Estado, animado pela sua expressiva votação, faria o possível para derrubar o Primeiro Ministro, ao primeiro conflito de interesses.

O Imperador, por ser apartidário, pode e deve ser imparcial. Um presidente eleito vem sempre de um Partido político, representa a ideologia daquele partido, tem prazo limitado para exercer o seu cargo e, via de regra, aproveita esse tempo para atender aos interesses dos grupos econômicos e ideológicos que o colocaram no poder. O Presidente é eleito por meio de uma campanha presidencial cara, financiada pelos cofres públicos e pelos empresários donos de bancos, latifúndios e transnacionais – e até por governos estrangeiros (caixas-2 de campanhas).

8. E o que garante a imparcialidade do Imperador?

O Imperador é um ser humano, e naturalmente pode simpatizar mais com um partido do que com outro, mas de qualquer maneira ele não estará jamais comprometido com nenhum grupo, como acontece com um presidente eleito, que sempre favorecerá o seu partido.

Além disso, o Monarca só pode se manter no trono caso seja imparcial, e ele sabe disso. O Monarca parcial cai (mediante dispositivos constitucionais) e dá lugar ao próximo na linha de sucessão legítima.

A imparcialidade não deve ser confundida com omissão. A imparcialidade é o não favorecimento de grupos ou partidos, de forma a prejudicar outros.

A vantagem de uma Monarquia é que o Imperador não é eleito, logo, não tem vínculos partidários e nem eleitoreiros com quem financia a campanha política. O rei só deve obediência e satisfações ao Povo e à Constituição. Ele não interfere no Governo, e é encarregado de proteger a Constituição e o Povo dos maus governantes, além de resolver impasses políticos entre os três poderes.

E somente um Imperador tem a isenção necessária para nomear pessoas para cargos que exigem imparcialidade (como os de juízes de instâncias superiores) sem obedecer a nenhum interesse partidário e eleitoreiro, que é o que acontece no presidencialismo.

O Imperador tem uma vida inteira para servir à Pátria e preparar seu sucessor

2 comentários:

  1. Eu adorei o seu blog. E fico admirada como é que as pessoas aí sao tao ligadas a esses assuntos.

    Você é um defensor da monarquia? Que maximo, acho isso excelente. Eu tambem sou muito ligada a estes assuntos.

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