domingo, 7 de junho de 2009

Perguntas frequentes sobre a monarquia. Continuação.

5. Com a Monarquia, perderemos a Liberdade e a Democracia, por exemplo, o direito de votar em nossos governantes?

Essa é uma confusão muito comum! Na verdade, é um dogma, colocado nas mentes brasileiras em um século de doutrinação. Associa-se república ao voto, a “escolher nossos governantes”, e monarquia ao poder absoluto.

Vemos que isso é ficção, principalmente no caso brasileiro. “Escolher o governante” sempre foi coisa rara na república brasileira, desde as ditaduras militares de Deodoro da Fonseca e Floriano Peixoto, nas oligarquias ferozes da “República Velha”, o período da ditadura Vargas, o regime militar de 1964... isso tudo é república!

Na MONARQUIA CONSTITUCIONAL PARLAMENTARISTA, o povo ESCOLHE o governo.
Simplesmente porque o sistema de governo proposto é o Parlamentarismo, onde o Estado é representado pelo Imperador, e o GOVERNO é exercido pelo Primeiro Ministro, que representa o partido majoritário no Parlamento, ESCOLHIDO pelo povo.

É infinitamente mais fácil (e perigoso) um golpe de estado republicano (Ditadura), do que acontecer que um monarca feche o Parlamento e passe a governar por decretos.

6. O Parlamentarismo daria mais poderes aos políticos, favorecendo a corrupção?

Quantos se lembram em quem votaram para deputado federal, estadual ou vereador? Quantos fiscalizam seu candidato eleito?

O que acontece no Brasil é que se dá mais importância às eleições para o Executivo (Presidente, Governador e Prefeito) do que para o Legislativo. Livres da fiscalização popular, esses políticos elegem-se e reelegem-se, formando um Poder Legislativo de péssima qualidade, um verdadeiro câncer da Nação.

No Parlamentarismo Monárquico, o Chefe de Estado é o Imperador, não eleito. Isso faz com que as pessoas valorizem mais seu voto no poder Legislativo, como garantia de sua participação na escolha do Governo.

O soberano não governa, e no parlamentarismo (monárquico ou republicano), os maus governantes saem mais rápido do governo, seja pela queda do gabinete, seja pela dissolução do parlamento. Na monarquia parlamentarista há a possibilidade de se derrubar um governo incompetente e até de se dissolver um parlamento que não esteja desempenhando suas funções, antes das eleições.

2 comentários:

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